ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO MENSAGEM AO PARTIDO
Como afirmamos na convocatória deste Encontro Nacional, “a Mensagem ao Partido consolidou-se como a segunda corrente política mais influente do Partido dos Trabalhadores. Além de partilhar o esforço de direção nacional do partido nestes anos de enormes desafios, os companheiros e as companheiras da Mensagem tiveram e têm participação destacada em vários ministérios estratégicos do governo Lula e, agora, do governo Dilma.
A Mensagem expandiu sua força parlamentar nacional, em governos estaduais, em diversas administrações municipais, alcançou decisiva interlocução no meio intelectual de esquerda, enraizou-se em praticamente todo o país, está presente com força nos movimentos sociais, como na CUT e na UNE, nos movimentos feministas, nos movimentos negros e no movimento ambientalista.”
A Mensagem surgiu e se desenvolveu como um movimento político interno ao PT. Não é uma tendência, mas não é uma mera frente eleitoral. Dela fazem parte uma tendência interna nacional de longa trajetória no PT – a DS-, uma tendência nacional de jovens – o MAIS -, dezenas de agrupamentos regionais, locais, e um grande contingente de militantes avulsos. Podemos chamá-la de uma federação interna permanente, o que não é novidade no PT atual, vide a escolha do novo presidente do PT na tendência minoritária entre as três que formam a atual maioria no partido.A sua consolidação como movimento político depende fundamentalmente de sua capacidade de elaborar e propor políticas ao PT.
Assim o fizemos no Manifesto Mensagem ao Partido, que deu origem a este movimento em 2007, nas propostas nacionais que lançamos com nossa chapa nos dois PEDs dos quais desde então participamos, no Manifesto ao 4º Congresso do PT, e em outros posicionamentos na vida partidária.
Mas, sua consolidação depende também de sua capacidade de estruturação orgânica mínima, de maneira que sejam criados canais internos de debate e unificação de nosso movimento. Isso pressupõe a instauração de um clima interno de busca da unidade. Em algumas ocasiões – e particularmente em alguns estados – há um histórico de conflitos entre agrupamentos que fazem parte da Mensagem. Estas situações devem ser encaradas com naturalidade, fazem parte da organização real do PT hoje, e não se deve buscar superá-las burocrática e artificialmente.
Porém, é pressuposto essencial para que cada vez sejamos mais fortes como movimento nacional, que se avance na superação de divergências regionais ou setoriais. Para tanto, além de uma coordenação nacional que dialogue com a Mensagem nos estados e municípios, devemos criar organismos unitários da Mensagem em cada esfera de atuação.
Como forma de concretizar essa proposta e avançar na construção de nosso movimento, propomos que a Mensagem se organize da seguinte forma:
- Coordenação Nacional da Mensagem. Composta por nossos representantes no Diretório Nacional e pela Coordenação da Bancada Federal da Mensagem. Esta coordenação deverá se reunir no mínimo uma vez antes de cada reunião do DN.
- Comissão Executiva Nacional da Mensagem. Formada pelos membros da coordenação da bancada federal da Mensagem mais os seguintes companheiros: Alberto Koppitke, Arlete Sampaio, Carlos Henrique Árabe, Elói Pietá, Joaquim Soriano e Ricardo de Azevedo. Esta comissão executiva deverá se reunir semanalmente, em Brasília, com apoio de uma secretaria operacional. A Comissão Executiva Nacional será responsável pela manutenção e atualização sistemática do site nacional da Mensagem, elemento fundamental no processo de debates e de sua unificação política. Será responsável também pelo estabelecimento e execução de uma política de finanças, elemento indispensável não só para a manutenção do site bem como para a realização de viagens e encontros.
- Coordenações Executivas Estaduais. Deverão obrigatoriamente abranger todos os agrupamentos da Mensagem existentes no âmbito estadual, mais lideranças estaduais destacadas, e se reunir com periodicidade a ser definida em cada estado.
- Coordenações Executivas Municipais. Com as mesmas características estaduais aplicadas ao plano local.
Elói Pietá - Secretário Geral do PT
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